Un análisis histórico de los sentidos de las políticas de formación docente en Argentina (1958-2015)

Detalles Bibliográficos
Publicado en: Linguagens, Educação e Sociedade. Vol. 27 No. 55 (2023) 27. Brasil : Universidade Federal do Piauí, 2023 Dossier temático
Autor Principal: Boulan, Noralí
Formato: Artículo
Temas:
Acceso en línea:https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/art_revistas/pr.17133/pr.17133.pdf
https://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/4842/4193
10.26694/rles.v27i55.4842
Resumen:En este trabajo nos proponemos describir y analizar los significantes que intentaron orientar la formación docente desde la prescripción de determinadas políticas educativas. Así, realizaremos una historización que permita visualizar el valor particular que ciertos significantes ocuparon en dichas prácticas discursivas, asumiendo que resultaron hegemónicas en determinados períodos históricos, asociadas, a su vez, a diversos modelos de Estado. Para ello, relevaremos puntualmente tres momentos de la historia argentina, analizando los significantes que las organizaron, procurando establecer un discurso sobre la identidad profesional. La opción epistemológica se enfoca desde los estudios foucaultianos así como desde Análisis Político del Discurso, en tanto perspectiva posfundacional y no esencialista, retomando las nociones discurso, identidad, hegemonía e interpelación. Se procedió al relevamiento y recopilación de fuentes documentales relativas a la política educativa y de las circulares y comunicaciones elaboradas a propósito de dicha implementación. Así, en primer lugar, describimos el discurso modernizador, asociado al modelo de Estado desplegado a partir de los años sesenta y que, sostenemos, se reconfiguró, reforzando algunos de sus sentidos, durante el modelo estatal neoliberal de fines del siglo XX y su consecuente crisis social, económica y política, para concluir con el análisis del discurso educativo de las gestiones de gobierno kirchneristas (2003-2015), donde asumimos que la inclusion y el derecho social a la educación, en el marco más amplio de una reconfiguración del rol del Estado, ocuparon el centro de la escena.
In this paper we propose to describe and analyse the signifiers that tried to guide teacher training from the prescription of certain educational policies. Thus, we will carry out a historization that allows us to visualize the particular value that certain signifiers occupied in these discursive practices, assuming that they were hegemonic in certain historical periods, associated, in turn, to different models of State. To this end, we will examine three specific moments in argentine history, analysing the signifiers that organised them in an attempt to establish a discourse on professional identity. ;The epistemological option is approached from foucauldian studies as well as from Political Discourse Analysis, as a post-foundational and non-essentialist perspective, taking up the notions of discourse, identity, hegemony and interpellation. We proceeded to survey and compile documentary sources related to the educational policy and the circulars and communications produced in relation to its implementation. First, we describe the modernising discourse associated with the state model deployed from the 1960s onwards, which, we argue, was reconfigured, reinforcing some of its meanings, during the neoliberal state model of the late twentieth century and its consequent social, economic and political crisis, to conclude with an analysis of the educational discourse of the kirchnerist government administrations (2003-2015), where we assume that inclusion and the social right to education, in the broader framework of a reconfiguration of the role of the state, occupied centre stage.
Neste artigo, propomos descrever e analisar os significantes que tentaram orientar a formação de professores a partir da prescrição de determinadas políticas educacionais. Assim, realizaremos uma historização que nos permita visualizar o valor particular que certos significantes ocuparam nessas práticas discursivas, assumindo que foram hegemônicos em determinados períodos históricos, associados, por sua vez, a diferentes modelos de Estado. Para isso, examinaremos três momentos específicos da história argentina, analisando os significantes que os organizaram na tentativa de estabelecer um discurso sobre a identidade profissional. ;A opção epistemológica é abordada a partir dos estudos foucaultianos e da Análise do Discurso Político, como uma perspectiva pós-fundacional e não-essencialista, assumindo as noções de discurso, identidade, hegemonia e interpelação. Prosseguimos com o levantamento e a compilação de fontes documentais relacionadas à política educacional e às circulares e comunicações produzidas em relação à sua implementação. Primeiro, descrevemos o discurso modernizador associado ao modelo de Estado implantado a partir da década de 1960, que, segundo argumentamos, foi reconfigurado, reforçando alguns de seus significados, durante o modelo de Estado neoliberal do final do século XX e sua consequente crise social, econômica e política, para concluir com uma análise do discurso educacional das administrações do governo kirchnerista (2003-2015), em que assumimos que a inclusão e o direito social à educação, na estrutura mais ampla de uma reconfiguração do papel do Estado, ocuparam o centro do cenário.
ISSN:ISSN 2526-8449