Cacos de cerâmica e fazendas camponesas : o campesinato itálico nas categorias de classificação de sítios nos levantamentos de superfície
Publicado en: | Encuentro de Investigadores Jóvenes sobre Sociedades Precapitalistas (3 : 2015 : Ensenada) - [Actas] - . Ensenada : Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Centro de Estudios de Sociedades Precapitalistas, 2015 |
---|---|
Autor Principal: | |
Formato: | Documento de evento |
Temas: | |
Acceso en línea: | https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.9937/ev.9937.pdf http://encuentrosocprecapitalistas.fahce.unlp.edu.ar/iii-encuentro-2015 |
Resumen: | Roman peasant studies have widely used data produced by central Italian field survey's projects in last decades. This procedure is tributary of the classification scheme used to interpret these archaeological remains, mainly based in the categories 'Villa' and 'Small Farm'. Both are determined by a pre established debate on the crises of Roman peasantry and rise of 'slave-run villa', as well preconceived images of what is a 'slave-run estate' and a "peasant farm". In this paper, I want to raise some questions about what I consider the basic assumptions driving the image of a 'peasant farm', which underlies this interpretation scheme. I believe this image is fundamentally linked to a traditional and out-of-date idea on what is a peasant - which had been seen as a backward social group, isolated, and solely concerned on the production of its subsistence. We can criticize it theoretically, from categories' perspective, as well empirically, from the perspective of some recent excavations of archaeological sites probably linked to the Italic peasantry Os dados produzidos por projetos de levantamento de superfície realizados na Itália central nas últimas décadas têm sido amplamente utilizados para o estudo do campesinato romano. Tal uso desses dados é tributário do esquema de classificaçao utilizado para interpretar esses vestígios arqueológicos, fundamentado sobretudo nas categorias "Villa" e "Small Farm". Ambas sao determinadas por um debate pré-estabelecido sobre a crise do campesinato e ascensao da ?villa escravista? e por imagens pré-concebidas sobre o que é uma "propriedade escravista" e uma "propriedade camponesa". Neste texto, pretendo levantar algumas questoes sobre o que considero serem as premissas básicas que fundamentam a imagem de uma "propriedade camponesa" subjacente à este modelo interpretativo. Acredito que essa imagem está fundamentalmente ligada a uma visao tradicional e superada de campesinato (visto como um grupo social atrasado, isolado, voltado para a mera produçao de sua autossubsistência) e que pode ser questionada tanto em termos teórico-conceituais quanto a partir de algumas recentes escavaçoes de sítios arqueológicos provavelmente ligados ao campesinato itálico^lpt |