Los otros nuevos llaneros : Movilidad territorial del trabajo en los cultivos de palma de aceite de los departamentos de Meta y Casanare (Colombia)

Detalles Bibliográficos
Publicado en: Mundo Agrario. Vol. 25 No. 59 (2024),e250 25. Ensenada : Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Centro de Historia Argentina y Americana, 2024
Autor Principal: Piñeiros Lizarazo, Robinzon
Formato: Artículo
Temas:
Acceso en línea:https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/art_revistas/pr.18177/pr.18177.pdf
https://www.mundoagrario.unlp.edu.ar/article/view/14080
10.24215/15155994e250
Resumen:Este artículo analiza el perfil de los trabajadores de la palma de aceite en la Orinoquia colombiana, a los cuales denominamos los otros nuevos llaneros. La metodología cualitativa fue el fundamento de este estudio, entendida como un proceso interpretativo que utilizó fuentes secundarias como documentos y bases de datos, así como fuentes primarias, recolectadas por medio de diario de campo, entrevistas y fotografías. La movilidad territorial del trabajo analiza la reestructuración productiva de la agricultura globalizada a partir de la migración laboral a territorios de monocultivos y agroindustrias integradas a cadenas globales de valor (CGV). En este contexto, el mercado de trabajo es entendido como una construcción relacional que articula estructuras que se presentan como formas de clasificación social de la fuerza de trabajo por sexo, raza y edad, con estructuras subjetivas reflejadas en las decisiones individuales y colectivas. Las conclusiones apuntan a mostrar la relación entre el proceso de dominación-explotación y la flexibilización en los procesos de trabajo agrícola con formas de movilidad territorial temporal, circular y permanente.
This article analyzes the profile of oil palm workers in the Orinoquia region of Colombia, referred to as the "other new Llaneros." The study is grounded in qualitative methodology, understood as an interpretative process that utilized secondary sources such as documents and databases, alongside primary sources collected through field journals, interviews, and photographs. Territorial labor mobility examines the productive restructuring of globalized agriculture through labor migration to monoculture territories and agro-industries integrated into global value chains (GVC). In this context, the labor market is understood as a relational construction that articulates structures presented as forms of social classification of the workforce by gender, race, and age, with subjective structures reflected in individual and collective decisions. The conclusions aim to demonstrate the relationship between the process of domination-exploitation and the flexibilization of agricultural labor processes with forms of temporary, circular, and permanent territorial mobility.
Na Colômbia, nas duas primeiras décadas do século XXI o monocultivo da palma de azeite ou dendê aumentou a área plantada a partir da intensificação do cultivo em territórios antigamente ocupados e pela expansão territorial em novas áreas alicerçando a criação de mercados de trabalho que exploram força de trabalho local e migrante. Esse artigo analisa o perfil dos trabalhadores da palma de azeite na Orinoquia colombiana, os quais denominamos de os otros nuevos llaneros os quais vão trabalhar por temporadas ou ficaram morando de maneira estável em sedes de munícipios ou distritos próximos às plantações de palma de azeite nos departamentos de Meta e Casanare. A metodologia qualitativa foi o fundamento deste estudo, entendida como um processo interpretativo que se baseia em fontes secundárias como documentos e bases de dados, além disso, de fontes primárias coletadas em trabalhos de campo a través do diário de campo, entrevistas e fotografias. O conceito de mobilidade territorial do trabalho é utilizado nas ciências sociais, especialmente na geografia crítica e a sociologia para analisar a reestruturação produtiva na fase atual da modernização da agricultura mundializada a partir da migração laboral para territórios de monocultivos e agroindústrias integradas a cadeias globais de valor (CVG) agroalimentarias e agroenergéticas atreladas pela demanda de força de trabalho pelo capital. Nesse contexto, o mercado de trabalho comparece como uma construção social relacional que articula estruturas que se apresentam como formas de classificação social da força de trabalho pela idade, sexo e raça, com estruturas subjetivas reflexas nos relatos que expressam as decisões individuais e coletivas de migrar e ficar. As considerações finais mostram a relação entre o processo de dominação-exploração dos sujeitos rurais subalternos e as formas de flexibilização do trabalho agrícola, expressando a degradação e o risco. Ao final, o agronegócio palmeiro comparece como uma territorialidade que inclui o controle de extensas áreas de monocultivos, agroprocesamiento e um povoamento articulado a tipos de mobilidade do trabalho temporal, circular e permanente.
Descripción Física:p.e250
ISSN:ISSN 1515-5994