Nunca foi só futebol : um estudo sobre o Futebol Callejero vivenciado por mulheres

Detalles Bibliográficos
Publicado en: Congreso Argentino de Educación Física y Ciencias (15 : 2023 : Ensenada) - Educación Física en y para la democracia - . Ensenada : Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, 2023
Autor Principal: Allet, Andressa Vieira
Otros autores o Colaboradores: Dotto, Augusto Dias, Silva, Carolina Caneva da, Souza, Tobias Gernhardt de, Silveira, Raquel da
Formato: Documento de evento
Acceso en línea:https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.16857/ev.16857.pdf
http://congresoeducacionfisica.fahce.unlp.edu.ar/15-congreso/actas
Resumen:O Futebol Callejero propõe uma forma de se pensar e jogar futebol, onde meninas e meninos jogam juntos e criam as regras do jogo, não tem árbitro e sim um mediador ou mediadora que auxiliam na construção das regras e resoluções de conflitos e existe também momentos de diálogo e reflexão baseado em valores humanos e sociais. Dentre inúmeros lugares, este futebol está presente em um programa social esportivo no Brasil denominado PEI (Programa Esporte Integral). Ele atende crianças e adolescentes com idade entre 7 e 17 anos de idade em situação de vulnerabilidade social no município de São Leopoldo/RS. O programa existe há 35 anos e têm como objetivos a formação da cidadania ativa, o protagonismo juvenil, a promoção da equidade de raça e gênero e exercício do direito ao esporte e lazer. Considerando a relevância e longevidade deste projeto, o objetivo desta pesquisa é compreender como mulheres ex participantes do PEI, vivenciaram e construíram suas trajetórias de "ser mulher" no Futebol Callejero. A construção dos dados foi realizada com 22 mulheres através de um grupo de Whatsapp que iniciou em meio à pandemia (2021). Logo após a flexibilização dos protocolos de prevenção ao Covid-19, realizamos encontros presenciais através de práticas de futebol e conversas em grupo, bem como 19 entrevistas semi-estruturadas individuais e elaboração de diários de campo. A análise das informações foram realizadas a partir da Sociologia Pragmática a qual nos possibilitou compreender o Futebol Callejero como um 'momento crítico' na vida das mulheres. A partir dessa experiência elas passam a colocar em questão compreensões sobre a noção de gênero e suas próprias formas de serem mulheres. Pudemos identificar nas falas delas desconstruções relacionadas à reprodução do machismo, tanto no futebol, quanto em seus ambientes familiares, fortalecendo-as, para outros espaços em que vierem atuar enquanto mulheres, como por exemplo em suas profissões. Também ficou evidente que a prática do Futebol Callejero no PEI provoca mudanças nas operações críticas dessas mulheres sendo um espaço/tempo de empoderamento.^lpt
Notas:Congreso Argentino realizado junto al 10º Congreso Latinoamericano y 2º Internacional de Educación Física y Ciencias.

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