Aprendizado da violência e cultura de resistência : memórias do tráfico atlântico de africanos (séculos XVIII e XIX)

Detalles Bibliográficos
Publicado en: Trabajos y Comunicaciones. No. 55 (2022),e169. Ensenada : Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Departamento de Historia, 2022 Dosier: História social dos trabalhadores do mar
Autor Principal: Oliveira, Rafael Domingos
Formato: Artículo
Temas:
Acceso en línea:https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/art_revistas/pr.14450/pr.14450.pdf
https://www.trabajosycomunicaciones.fahce.unlp.edu.ar/article/view/12807
10.24215/23468971e169
Resumen:The paper analyzes four autobiographies that report the experiences of Africans in the Atlantic slave trade networks, between the end of the 18th century and the first half of the 19th century. Mahommah Gardo Baquaqua, Quobna Ottobah Cugoano, Olaudah Equiano and Ukawsaw Gronniosaw were born in different regions of West Africa, were captured, sold as children, crossed long journeys inland to the main ports of embarkation of people and goods and crossed the Atlantic on tumbeiro ships, heading for the Americas. Through their memories, it is possible to understand the roles assumed by the varied range of trafficking agents (African elites, traders, intermediaries, etc.); the conditions of travel on tumbeiro ships, as well as the training and daily life of crews and sea workers; and the socio-cultural aspects of trafficking, such as languages and patterns of resistance, among which are revolts on the high seas.
O artigo analisa quatro autobiografias que relatam as experiências de africanos nas redes do tráfico atlântico de escravos, entre fins do século XVIII e na primeira metade do século XIX. Mahommah Gardo Baquaqua, Quobna Ottobah Cugoano, Olaudah Equiano e Ukawsaw Gronniosaw nasceram em diferentes regiões da África Ocidental, foram capturados, vendidos na infância, atravessaram longos percursos do interior do continente em direção aos principais portos de embarque de pessoas e mercadorias e atravessaram o Atlântico em navios tumbeiros, rumo às Américas. Através de seus relatos, é possível compreender os papéis assumidos pela gama variada de agentes do tráfico (elites africanas, comerciantes, intermediários etc); as condições das viagens em navios tumbeiros, bem como a formação e o cotidiano das tripulações e trabalhadores do mar; e os aspectos socioculturais do tráfico, como as linguagens e padrões de resistência, dentre os quais se incluem as revoltas em alto-mar.
Descripción Física:p.e169
ISSN:ISSN 2346-8971

MARC

LEADER 00000nab a2200000 a 4500
001 ARTI14445
008 230422s2022####|||#####|#########0#####d
100 |a Oliveira, Rafael Domingos  |u Universidade de São Paulo, Núcleo de Estudos e Pesquisas da Afro-América (Nepafro) 
245 1 0 |a Aprendizado da violência e cultura de resistência  |b : memórias do tráfico atlântico de africanos (séculos XVIII e XIX) 
246 3 3 |a Learning from violence and culture of resistance  |b memories of the Atlantic slave trade (18th and 19th centuries) 
041 7 |2 ISO 639-1  |a pt 
300 |a  p.e169 
520 3 |a The paper analyzes four autobiographies that report the experiences of Africans in the Atlantic slave trade networks, between the end of the 18th century and the first half of the 19th century. Mahommah Gardo Baquaqua, Quobna Ottobah Cugoano, Olaudah Equiano and Ukawsaw Gronniosaw were born in different regions of West Africa, were captured, sold as children, crossed long journeys inland to the main ports of embarkation of people and goods and crossed the Atlantic on tumbeiro ships, heading for the Americas. Through their memories, it is possible to understand the roles assumed by the varied range of trafficking agents (African elites, traders, intermediaries, etc.); the conditions of travel on tumbeiro ships, as well as the training and daily life of crews and sea workers; and the socio-cultural aspects of trafficking, such as languages and patterns of resistance, among which are revolts on the high seas. 
653 |a Autobiographies 
653 |a Atlantic Slave Trade 
653 |a Slavery 
653 |a Maritime culture 
520 3 |a O artigo analisa quatro autobiografias que relatam as experiências de africanos nas redes do tráfico atlântico de escravos, entre fins do século XVIII e na primeira metade do século XIX. Mahommah Gardo Baquaqua, Quobna Ottobah Cugoano, Olaudah Equiano e Ukawsaw Gronniosaw nasceram em diferentes regiões da África Ocidental, foram capturados, vendidos na infância, atravessaram longos percursos do interior do continente em direção aos principais portos de embarque de pessoas e mercadorias e atravessaram o Atlântico em navios tumbeiros, rumo às Américas. Através de seus relatos, é possível compreender os papéis assumidos pela gama variada de agentes do tráfico (elites africanas, comerciantes, intermediários etc); as condições das viagens em navios tumbeiros, bem como a formação e o cotidiano das tripulações e trabalhadores do mar; e os aspectos socioculturais do tráfico, como as linguagens e padrões de resistência, dentre os quais se incluem as revoltas em alto-mar. 
653 |a Autobiografias^lpt 
653 |a Tráfico atlântico 
653 |a Escravidão 
653 |a Cultura marítima 
856 4 0 |u https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/art_revistas/pr.14450/pr.14450.pdf 
952 |u https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/art_revistas/pr.14450/pr.14450.pdf  |a MEMORIA ACADEMICA  |b MEMORIA ACADEMICA 
856 4 1 |u https://www.trabajosycomunicaciones.fahce.unlp.edu.ar/article/view/12807 
856 |u 10.24215/23468971e169 
773 0 |7 nnas  |t Trabajos y Comunicaciones.   |g  No. 55 (2022),e169  |l 55  |q e169  |d Ensenada : Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Departamento de Historia, 2022  |x ISSN 2346-8971  |k Dosier: História social dos trabalhadores do mar 
542 1 |f Esta obra está bajo una licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional  |u https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/